A religião portuguesa tem sido um aspeto predominante na cultura através da história de um país. Cristianismo e o Catolicismo tiveram um papel crucial na governança de um país, e a igreja ainda detém alguns privilégios até à atualidade e o pais é ainda hoje considerado um dos mais religiosos da Europa.
Estabelecimento do Cristianismo
Desde da fundação do reino oficial de Portugal em 1139, o pais tem siso predominante Cristão. O primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques, declarou a igreja unificada e o Estado sob o Cristianismo. Contudo, o Império Romano trouce a religião da a área onde se tornou Portugal ainda mais cedo.
Quando os Mouros conquistaram a Península Ibérica, o Cristianismo despareceu por completo no Sul. Apesar disso, o norte de Portugal continuou devoto ao Cristianismo, e acredita-se que isso possibilitou a unificação do país depois da derrota dos Mouros.
De forma a manter relações benéficas com igreja Católica Romana, Afonso Henriques declarou Portugal como um estado Vassal. Isto significada que o governo do país respondia ao Papa, e ele deveria escolher a sua liderança. Adicionalmente, a igreja ajudaria a levar os Mouros restantes para fora do território Português, em troca de escrituras avultadas das terras.
À medida que o território cresceu, a igreja aproveitou os benefícios da expansão portuguesa. As novas colónias portuguesas criadas permitiram que a igreja católica se expandisse pelas áreas inacessíveis anteriormente. O esforço de reconquista em Espanha e com o estabelecimento da Inquisição Espanhol levaram ao esforço de remover todos os Muçulmanos e Judeus de Espanha, ou obriga-los a converterem-se ao Cristianismo. Alguns anos depois, no início de 1497, os portugueses começaram a fazer a mesma coisa. A igreja Católica cresceu em poder, ao que o Papa permitiu a criação da Inquisição Portuguesa. A igreja controlava agora a maioria do pais e, tornou-se extremamente intolerantes.
Movimento Anti Igreja
Marquês de Pombal, quem governou Portugal de 1750 a 1777, suportando o movimento crescente das relações antirreligiosas. Ele removeu todos os Jesuítas do país, retornou a educação quanto ao controlo de Estado face à religiosa, e tentou colocar um fim ao controlo Romano.
Apesar de ter existido uma tentativa de desfazer as reformas de Pombal após a sua saída do cargo, o movimento antirreligioso continuou forte. Em 1821, Portugal aboliu a Inquisição, removeu os líderes religiosos das suas posições de poder, e tirou a maioria das terras e pertencentes à igreja.
Em 1910, a Primeira República Portuguesa foi criada. Com esta criação, trouxe a abolição de muitas instituições religiosas. A igreja tomou posse de propriedades, baniu a religião das escolas, e baniu ainda as festividades religiosas mais populares.
Esta mudança foi muito pouco popular com a ainda existente comunidade religiosa no país. Um grupo radical religioso foi formado, e eventualmente levou a instalar uma ditadura conservadora.
A nossa senhora de Fátima
Em 1917, a Virgem Maria apareceu aos três Pastorinhos nos campos de Fátima, Portugal. As crianças disseram que Maria apareceu no dia 13 de cada mês, naquele verão, até ao dia final de 13 de Outubro. O Milagre do Sol no dia 13 de Outubro, 1917 atraiu entre 30 000 a 100 000 espectadores, que deu relatos bastante conflituosos do que tinham visto. Contudo, foi suficiente para que a Igreja Católica verificasse oficialmente as aparições de Maria em 1930. Atualmente, centenas de milhares de peregrinos visitam o local onde Maria apareceu às crianças, e visitam a missa na Basília do local para rezar à Nossa Senhora de Fátima.
Renascimento Religioso
Em 1928, António de Oliveira Salazar tomou o controlo do país. E nos 40 anos seguintes, Salazar governou o país sob as suas crenças no Catolicismo Romano. As suas leis e métodos de governança foram inspirados nas suas crenças. Salazar declarou que as fundações do país seriam a família, a igreja e o Cristianismo.
Em 1940, Salazar assinou um acordo com o Vaticano garantindo a Igreja Católica mantinha certos poderes em Portugal. Este ato serviu para desfazer muitas das reformas que tinham sido feitas no início do século XVIII. Apesar disso, Salazar proibiu a igreja de interferir nas suas políticas. Assim como a maioria dos ditadores, ele não permitia críticas ao seu regime.
Em 1968, António de Oliveira Salazar sofreu uma hemorragia cerebral. E quando parecia que ele não iria durar muito mais, Marcelo Caetano tomou conta da governação do país. Na realidade, Salazar viveu mais dois anos, sob a crença que ainda estava no poder. Muitos historiadores acreditavam que Salazar, antes de morrer, nunca soube que tinha sido removido do seu cargo.
Caetano não governou por muito tempo. Em 1974, na Revolução dos Cravos derrotou a ditadura em Portugal.
Retorno do Secularismo
Em 1976, com a criação da nova constituição Portuguesa, a igreja e o Estado estão separados de novo. As pessoas eram livres de praticar a religião que quisessem, apesar do país se ter mantido predominantemente Cristão.
De acordo com os Censos de 2011, mais de 80% do país se declara como Católico, apesar da percentagem de pessoas que frequentam a missa e tomam os Sacramentos era muito menor. Cerca de 3% da população pratica outras denominações do Cristianismo, e cerca de 7% não se considera religiosos. Com os 9% que preferiam não responder, apenas uma fração da percentagem do país se declara como não praticante da religião Cristã.
Apesar da separação da igreja do estado, a igreja Católica ainda recebe privilégios em Portugal sobre a Lei da Religião Livre. Muitos projetos de construção como escolas e pontes são oficialmente abençoadas pela Igreja Católica.